quinta-feira, 1 de julho de 2010

Analisando.


Hoje todas as pessoas da minha casa resolveram sair. Então ficamos a casa e eu. Resolvi assistir Cazuza - O tempo não para. Além do filme ser fonte de inspiração e despertar vários desejos eu me deparei com algo que fazia tempo que eu não sentia e que gritava dento de mim -a necessidade de ficar sozinha às vezes. Quando fico muito tempo em comunhão com as pessoas, me desconecto um pouco da delícia que é ficar somente comigo. Ouvir o que vem das entranhas, do âmago do meu ser e esse momento é de um prazer ou angustia gigantesca, mas é necessaria. Percebo que eu me completo e não preciso necessariamente do outro e que apesar do medo que muitas vezes sinto, vai ser muito importante para mim morar sozinha. Preciso de um espaço meu, com a minha cara, que possa compartilha-lo quando eu quiser e se eu quiser. E Isso tem que acontecer logo.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sentimentos

Tenho em mim dois sentimentos predominantes. O primeiro se chama MEDO; Ele me impede de sair correndo pelo mundo e experimentar o que existe de experimentavél. O outro sentimento se chama DESEJO; ele ao contrário do medo, quer conhecer, provar, tocar, mergulhar e quem sabe se perder nesse imenso mundo. Fico então nessa mistura, no vem e vai do meu peito. Quando um tenta entrar em ação o outro aparece os dois ficam nesse jogo infantil de pega-pega. E eu fico aguardando o vencedor, se é que um dia algum deles vai ganhar.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

De dentro para fora.

Sou um ser repetitivo. Até a minha dor é repetitiva. Tudo se acumula para me maltratar. Busco no outro o alívio para minha própria dor. Nos livros tristres, nas histórias de amor que terminam cedo, antes que o cotidiano que machuca e acaba com o romance faça a sua parte, nas músicas, nas flores sem perfumes e em inúmeras outras coisas. Essas pequenas coisas são meus carrascos . Muitas vezes me pergunto se eu gosto de me sentir triste ou se a trsiteza é como um vizinho de que não gosto, mas sentiria falta se partisse. Vivo na esperança dos contos de fadas. Acredito que os sonhos de criança nunca deram lugar para a vida adulta. Prefiro acreditar num mundo inventado a ter que abrir meus olhos e ver somente desilusão. Muitos dizem que isto é covardia. Mas prefiro acreditar que seja somente outra forma de enxergar as coisas. Quanto as consequências, acredito que vou ter que aprender a viver com elas.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Evoé Baco!
Energia nessas almas artísticas sempre.


''Nem a loucura do amor, da maconha, do pó, do tabaco e do álcool
Vale a loucura do ator quando abre-se em flor sob as luzes no palco
Bastidores, camarins, coxias e cortinas...
São outras tantas pupilas, pálpebras e retinas
Nem uma doce oração, nem sermão, nem comício à direita ou à esquerda
Fala mais ao coração do que a voz de um colega que sussurra "merda"
Noite de estréia, tensão, medo, deslumbramento, feitiço e magia
Tudo é uma grande explosão mas parece que não quando é o segundo dia
Já se disse não foi uma vez, nem três, nem quatro
Não há gente como a gente, gente de teatro
Gente que sabe fazer a beleza vencer pra além se toda perda
Gente que pôde inverter para sempre o sentido da palavra "merda"
Merda, merda pra você
Desejo merda
Merda pra você também
Diga merda e tudo bem
Merda toda noite e sempre, amém!''

terça-feira, 25 de maio de 2010

Caminhos e decisões.

Sinto que há algo errado ou talvez seje tudo. Talvez eu esteja errada ou o mundo que crio em minha mente não acontece fora dela. Não sei o que fazer para me sentir melhor. Tudo se repete e o que faço é fingir esquecer, até recordar novamente. É como uma jogar várias coisas dentro de um velho baú e o que você esconde lá no fundo, vem à tona sem a sua permissão. Talvez as minhas crenças estão erradas. Acredito no para sempre .... mas ouço dizer que o para sempre, sempre acaba. Onde está a poesia? o sentimento de prazer ? a sensação de que tudo vai dar certo ? Acho que estou sempre escolhendo o caminho mais dificíl, não por ser forte e acreditar que posso tudo, mas por não acreditar no camiho fácil. Vejo minhas amigas tomando os rumos que parecem corretos,mas não me sinto inspirada a seguir pela mesma estrada. Elas sempre discordam de mim e acham a minha visão diferente. Mas o que posso fazer? Seria eu feliz, se seguisse a mesma estrada ? Acredito que não! Posso estar errada mas acredito que só o tempo poderá nos mostrar... Enquanto isso eu vou andando tentando encontra um jeito, uma fórmula mágica para tentar me encontrar e ser feliz a maior parte do tempo pelo menos.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Às vezes tenho essa sensação engraçada, que eu não sei como definir por que é uma mistura. Não me sinto feliz mas tbm não me sinto triste. É uma sensação de conformismo, que vem sem intensão. Então me sinto desconectada e as coisas ficam sem graça, vazias, sem cor. Fica tudo com ar de tanto faz. Acho perigoso esses momentos. Temo que um dia eu me perca neles e fique nesse mundo fosco para sempre e me torne fosca também.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Escapino todo mundo conhece um!!


“ESCAPINO: TODO MUNDO CONHECE UM!”

ESTRÉIA DIA 8 DE MAIO

NO TEATRO SILVIO ROMERO

Espetáculo faz sua temporada no Teatro Silvio Romero, aos sábados, às 21h e domingos, às 19h, de 8 de maio a 11 de julho de 2010. “Escapino: todo mundo conhece um!” é uma comédia ambientada no século 17, adaptada da obra de Molière “Les fourberies de Scapin”.

A direção é de Yunes Chami e Mario de la Rosa.

A adaptação é de Mario de la Rosa, que também interpreta Escapino, um criado bom de papo que elabora mil artimanhas para tirar dinheiro de dois velhos avarentos.

O destaque da adaptação está na inversão de personagens, inserindo figuras femininas onde originalmente predominavam as masculinas, aproveitando ao máximo as qualidades do texto original e seus jogos de cena.

Retirado do blog : http://escapino.blogspot.com/

Quebra cabeças

Às vezes me sinto como um objeto sem instrução. Sabe quando você compra algo por que gostou, mas quando vai mexer não sabe como manusea-lo ? Parece que sou várias peças, uma montada na outra, mas elas não se encaixam direito. Às vezes me pergunto se penso algo poque eu realmente penso assim ou se esse pensamento foi introjetado em mim por outras pessoas. São tantas coisas que as pessoas nos fazem engolir todos os dias. Tantas regras, idéias, verdades, meias verdades, informações , culpas, mentiras , mundos diferentes. Tenho tantas dúvidas, tantos pensamentos que se chocam e me deixam tota. Qeria ficar nua, pura e começar de novo, montar peca por peça com conciência. Me tornar alguem. E que esse alguem seja verdadeiro e tenha seus pensamentos e sua visão de vida. Não, Sei que nunca vou conseguir isto, porque somos um pouco de tudo. Um pouco de mãe, de pai, irmãos, professores, tios , amigos, vizinhos e tantas outras pessoas que passam por nossas vidas e nos acrescentam. Não somos ninguem e somos todo mundo. Por isso somos seres tão complicados, profundos e sem manual de instrução. Somos magníficos e indescritíveis. Ou será que vc consegue me descrever??

sábado, 17 de abril de 2010

Clarice Lispector

"Rifa-se um coração
Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste
em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um
pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste
de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração
que acha que Tim Maia
estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero,
é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a
esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando
relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer
sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome
de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional
que abre sorrisos tão largos que quase dá
pra engolir as orelhas, mas que
também arranca lágrimas
e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado
por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para
quem quer viver intensamente
contra indicado para os que apenas pretendem
passar pela vida matando o tempo,
defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente
que se mostra sem armaduras
e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer
para São Pedro na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e,
se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por
outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate
tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda
não foi adotado, provavelmente, por se recusar
a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio,
sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento
até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que,
mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar,
mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence
seu usuário a publicar seus segredos
e a ter a petulância de se aventurar como poeta"

Clarice Lispector

Clarice Lispector

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

Clarice Lispector

Cinza

Hoje estou com aquela horrivel sensação de infelicidade. E as pessoas que mais gosto , passam a me irritar profundamente. São os dias que nascem cinzas. Por alguns momentos o dia fica colorido, numa pedaço do caminho, em algum rosto desconhecido ou em qualquer outro milagre cotidiano, mas mesmo assim não dura muito tempo. Quero o desconhecido, o milagre da surpresa, das novidades mesmo as que parecem mais bobas, as novidades que somente um alguem que vc nem conhece o nome pode te dar. Quero me sentir viva.

terça-feira, 13 de abril de 2010


Vejo que preciso mudar. Que tudo deve ser diferente. Só não sei ainda para onde devo ir e onde essa caminhada vai me levar. Mas hei de encontrar as respostas que procuro e ser uma pessoa com coração de carne e não de pedra!

Finalização

Meia luz
Mãos
Corpos
Colchonete
Respiração
Sensações
Energia
Música
Toques
Momento
Relaxamento
Silêncio
Abraços
Risos
Troca

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Das Vantagens de Ser Bobo - Clarice Lispector

Gosto muito da Clarice e gostaria de dividir com vcs "Das vantagens de ser bobo"
Bjs

O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando."

Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.

O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.

Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranqüilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu.

Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?"

Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!

Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.

O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.

Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!

Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Não sei

Bem... estou angustiada por que eu não sei. Eu não sei quem sou. Já não sei mais o que quero. Não sei o que eu estou fazendo aqui. Não sei se quero brigar. Eu não sei por que brigar. Não sei se quero odiar. Não sei o que responder. Não sei como seria melhor. Já não sei o que quero dizer. Não sei se sou criança, adulto ou jovem. Não sei se tenho amigos. Já não sei se os amo. Não sei o que quero fazer. Não sei por que estou acordada a esta hora, sendo que amanhã vou ter que acordar cedo. Não sei por que sinto medo. Já não sei mais o que desejo.Não sei quantas pessoas eu sou em um corpo só. Não sei o por que da minha ganância. Não sei por que me sinto inferior ás vezes. Não sei por que eu deveria me amar. Não sei se sou diferente. Não sei que estilo tenho. Não sei que estilo gostaria de ter. Não sei por que as coisas são como são. Naõ sei se realmente gosto do que gosto. Não sei aonde deveria estar. Não sei por que vivo sonhando em viver e não vivo realmente. Não sei que alma tenho. Não sei por que não me deixo levar. Não sei se sou dura ou eu criei isso para mim. Não sei de nada.
Será que algum dia vou saber???

O senhor dos anéis, chuva, cama e pipoca!!!


Hoje realizei um plano que tinha a muito tempo: Assistir os 3 filmes do O senho dos anéis no mesmo dia. Ontem prometi para mim mesma que iria assistir.
Hoje acordo e está um dia de muita chuva, frio e pensei - o tempo conspirou a favor do meu objetivo. Levantei, escovei os dentes e deitei no quarto da minha mãe. Parei somente algumas vezes para pegar o café, almoçar, fazer uma pipoquinha ( assistir filme sem comer pipoca, não dá), colocar o terceiro filme na sala por que o Jeans estava chegando e arrumar a minha janta. Foi incrivel !!! Eu amo essa triologia e acho que serve perfeitamente para refletirmos sobre várias questões atuais -É um filme maravilhoso e me emociona muito. Todos os filmes tem um momento especial para cada um e queria dividir com vocês um trechinho do O senhor dos anéis - as duas torres, que mais gosto:
" - É como nas grandes histórias Mr. Frodo. As que tinham mesmo importância. Eram repletas de escuridão e perigo E, às vezes, vc não queria saber o fim... Por que como poderiam ter um final feliz? Como o mundo poderia voltar a ser o que era depois de anto mal? Mas, no fim, é só uma coisa passageira... essa sombra Até a escuridão tem de passar Um novo dia virá E, quando o sol brilhar, brilhará ainda mais forte Eram essas histórias que realmente ficavam na lembrança... que significavam algo Mesmo que você fosse pequeno demais para entender o por quê Mas, acho sr. Frodo que agora eu entendo, sim Agora eu sei As pessoas dessa histórias... Tnham várias oportunidades de voltar atrás, mas não voltaram Elas seguiram em frente Por que tinham no que se agarrar - E em que nos agarramos, Sam - No bem qe existe no mundo, sr. Frodo Pelo qual vale apena lutar."
“Ah, não há saudades mais dolorosas do que as das coisas que nunca foram!” (Fernando Pessoa - Livro do Desassossego)

domingo, 4 de abril de 2010

Homenagem a Carol !

Melhor festa de aniversario !!!


Após chegar da festa de aniversario, deitada no sofá ainda meio alta, me recordando de tudo:
Eu me arrumando, a minha maquiagem, a roupa preta, tênis, camiseta colorida larguinha por cima, o Jean me levando até o portão da Carol, a Carol me apresentadando para as pessoas e depois eu sentado junto da Carol. Pouco tempo depois o Lauro chegando, nossas conversas sobre mulheres, USP, futuro, passado, enquanto saboreavamos alguns salgadinhos e bebiamos cerveja. A conversa com o Clóvis e as lembranças de quando eu trabalhava, misturadas c/ a atual realidade. Goles de caipirinha de maracujá e de limão que derramei em meu rosto ao tomar. Mais conversas, risos, sacada, recordações, perguntas sem respostas satisfatórias, um sentimento gostoso de malícia infantil misturada com o peso da vida adulta, contos de fadas contado para as crianças e derrepente a nossa transformação - eu era uma fada e o Lauro um duende. Danças teatro, abraços, carinhos, almas se comunicando, a Carol dividindo conosco suas alegrias junto com mais danças. Video com uma foto de toda turma, tristeza por quase todos os nossos amigos não estarem presentes. Parabéns, bolo, velas apagadas, misterio, bexigas voando, felicidade, desprendimento, alegria, fantasia, entrega. Fotos, mais contos de fadas, mais conversas e abraços. Relógio, dvd do Ira, canções, os três dividindo o mesmo sofá e cantando: " Eu quero sempre mais ...". Bolo, despedidas, carro, estacionamento, abraços e beijos de grandes amigos, gostinho de quero mais e a questão - quando vamos nos divertir de novo. Casa, sofá, terça insana, maquiagem, banheiro, vontade de fofocar, ALEGRIA.

Agora eu sei responder a pergunta que me fiz à tarde. Por que eu gosto tanto da Carol ? Agora encontrei a resposta - Ela é criança, alegre, inconveniente, verdadeira, amiga, besta e no fundo ela reflete uma parte de mim que está escondida entre tantas outras partes. A garota do colegial besta, meio inconsequente, um pouco infeliz, muito feliz, idiota, alegre, amiga e inimiga de todos, a garota que eu sempre amei ser!!!!

Muito obrigada Carol e Lauro por essa noite inesquecivel e meus pesames a quem não pode paticipar .

sábado, 3 de abril de 2010

músicas, chuva, pensamentos e vc.

Não sei por que penso tanto.
Em todas as coisas que nunca aconteceram
E nas coisas que poderiam acontecer

Tenho tentado me encontrar
No meio dessas confusões
No meio de mim e no meio do que seria vc.

Tenho um desenho na minha cabeça
Mas não consigo entender
Um sonho obscuro que sempre aparece vc
Tenho tentado achar algo a mais para pensar
Quem sabe algum dia, em qualquer outro lugar.

Não deveria te olhar
Vc já é de outro alguem
Mais isso fica impossivel
por que não vejo mais ninguem

Será que isso é imoral
Que não deveria acontecer
Um faz-de-conta irreal
Esse desejo de te ver

Tenho um desenho na minha cabeça
Mas não consigo entender
Um sonho obscuro que sempre aparece vc
Tenho tentado achar algo a mais para pensar
Quem sabe algum dia, em qualquer outro lugar.

Quem sabe algum dia o meu sonho possa acontecer
E que com os seus doces labios eu possa me etender.


"Ps.: Galera estou brincando de escrever "

Filosofando sobre Amizades.

Acredito que devo ser de outro planeta, pois tenho quase certeza que da terra eu não sou.
Acredito nas amizades que vc possa contar, naquela pessoa que vc sabe que quando ligar ela vai te atender e se não puder ela vai te retornar logo. Acredito que as verdadeiras amizades não te trocam por um novo namorado e que ela vai tentar torna-lo seu amigo tbm. Acredito que elas vão aparecer sempre, principalmente nos momentos especias tipo festas de aniversario, casamento. Acredito que a amizade é um tipo de amor profundo e que quando verdadeira ao passar do tempo ela se tora maior e dura para sempre!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Liberdade


Saindo do metro, pensando na cronica que eu acabei de ler, de repente sinto aquela estranha sensação. A sensação de liberdade profunda e de estar realmente viva. Apesar de estar viva 22 anos, é muito raro me sentir assim, como se eu pudesse fazer qualquer coisa, como se minha alma fosse libertada por alguns minutos. Me recordo de uma aula da Lilian que me senti assim. Ela colocou 1 CD e tinhamos que os movimentar conforme a música. Derrepente, fazendo aqueles movimento eu comecei a sentir. Já não era mais eu, com todas as minhas limitações,meus medos, não, era um outro eu, e esse eu podia fazer qualquer coisa, não haviam limites. Acho que nesse momento eu era alma, era energia e a minha ligação com o espaço era muito poderosa. Agora fico feliz de me lembrar desses momentos tão íntimos e felizes de minha vida me perguntando quando eu vou me sentir assim de novo, completa, livre e extremamente feliz.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Vida e morte

Todos os dias tem vida e morte.
Vida por que tudo se renova, tudo se transforma.
E morte por que tudo o que não serve mais acaba morrendo.
Todos os dias as células do seu corpo morrem e vc morre um pouquinho, mas nascem células novas e você nasce um pouquinho tambem.
A morte é somente a renovação do velho e deviamos encara-la como algo que existe para trazer vida nova.
Ás vezes precisamos morrer para renascemos como pessoas vivas. Pois muitas vezes estamos mortos e nem percebemos.