quinta-feira, 1 de julho de 2010

Analisando.


Hoje todas as pessoas da minha casa resolveram sair. Então ficamos a casa e eu. Resolvi assistir Cazuza - O tempo não para. Além do filme ser fonte de inspiração e despertar vários desejos eu me deparei com algo que fazia tempo que eu não sentia e que gritava dento de mim -a necessidade de ficar sozinha às vezes. Quando fico muito tempo em comunhão com as pessoas, me desconecto um pouco da delícia que é ficar somente comigo. Ouvir o que vem das entranhas, do âmago do meu ser e esse momento é de um prazer ou angustia gigantesca, mas é necessaria. Percebo que eu me completo e não preciso necessariamente do outro e que apesar do medo que muitas vezes sinto, vai ser muito importante para mim morar sozinha. Preciso de um espaço meu, com a minha cara, que possa compartilha-lo quando eu quiser e se eu quiser. E Isso tem que acontecer logo.

2 comentários:

  1. uma atriz maravilhosa e uma grande poeta!

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  2. Acho que entendo como você se sente. Creio que existem pessoas e "pessoas", e que só um destes grupos são realmente dignos de ser chamados de humanos. Neste grupo estão as "pessoas da alma", aquelas que sofrem, vivem, choram e riem com toda a sinceridade do coração. O convívio social é um martírio não somente para você.
    Todas as "pessoas da alma" sofrem deste mal e precisam de estar sozinhas para que possam explodir, liberar sua carga em excesso sem medo de qualquer espécie de repressão.
    E sim, você realmente precisa de um canto só seu, mas para isso terás de enfrentar o mundo tão assustador que existe lá fora, do outro lado de nossas janelas.
    E creio também que Cazuza foi o maior poeta brasileiro da década de 80. hauhauhaa.
    Estou te seguindo aqui porque, de certa forma, me sinto como você se sentiu nesta postagem também. Sinto-me assim todo o tempo.
    =D

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